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Biomédica presa pela 2ª vez em investigação por morte de paciente estava solta há 7 meses e vendia cosméticos e roupas pela internet

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Biomédica presa pela 2ª vez em investigação por morte de paciente estava solta há 7 meses e vendia cosméticos e roupas pela internet

Lorena Marcondes é investigada pela morte de Íris Martins durante um procedimento de lipoaspiração em Divinópolis. Prisão recente foi na sexta-feira (22) em um condomínio de Nova Lima (MG). Biomédica Lorena Marcondes Reprodução/Instagram Presa pela segunda vez, a biomédica Lorena Marcondes estava há sete meses em liberdade após cumprir prisão no Sistema Prisional e domiciliar em Divinópolis. A investigada foi indiciada por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe e pela traição com dolo eventual. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A prisão recente ocorreu na sexta-feira (22), em um condomínio de Nova Lima, região Metropolitana de Belo Horizonte. O indiciamento é pela morte de Íris Martins, que fez uma lipoaspiração em 8 de maio do ano passado em Divinópolis. Na ocasião, ela sofreu duas paradas cardiorrespiratórias após o procedimento feito pela biomédica e foi levada para o Complexo de Saúde São João de Deus, onde não resistiu e faleceu em seguida. A primeira prisão da biomédica foi no dia 8 de maio de 2023, onde cumpriu 15 dias de detenção no Presídio Floramar, em Divinópolis. Depois, ela foi encaminhada para prisão domiciliar, liberada em agosto de 2023. Nesse período em que esteve em liberdade, Lorena se dedicou a criar uma linha própria de cosméticos e, desde então, passou a comercializar os itens pela internet. Ela também ingressou no universo da moda feminina e passou a vender roupas, também on-line. Ao g1, o advogado Tiago Lenoir informou que entrou com Habeas Corpus assim que teve conhecimento da prisão da investigada, nesta sexta. "A defesa da biomédica Lorena Marcondes, ao tomar conhecimento da prisão, imediatamente impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça. Ressaltamos que a biomédica estava aguardando a finalização do inquérito em liberdade, e desde o início das investigações, colaborou plenamente com as autoridades competentes. Confiamos na justiça e temos a convicção de que a verdade prevalecerá, restabelecendo a reputação e a liberdade de Lorena Marcondes" Indiciamento Delegado da Polícia Civil em Divinópolis Marcelo Nunes Tv Integração/Reprodução Na ocasião do indiciamento, em outubro do ano passado, o delegado responsável, Marcelo Nunes, informou que foram encontradas duas qualificadoras que corroboram para o indiciamento de homicídio da biomédica. "Motivo torpe, pois somente visava lucro. Outra qualificadora, chamada traição, porque ela engana seus pacientes, falava que era um procedimento não invasivo. Somente no corpo da Íris foram encontradas 12 incisões". Ainda na ocasião, o advogado da biomédica, Tiago Lenoir, ressaltou ter recebido "com uma certa surpresa esse indiciamento da Polícia Civil por dolo eventual, por homicídio doloso". Ele ainda disse que o "inquérito foi feito a toque de caixa" e que iria provar a inocência de Lorena. Biomédica indiciada por morte de paciente em MG enganava clientes, só visava lucro e não tinha nem aferidor de pressão na clínica, diz delegado ???? Receba no WhatsApp notícias do Centro-Oeste de MG Irregularidades Biomédica Lorena Marcondes Reprodução/Site oficial No decorrer das apurações, não foi encontrada no consultório da biomédica a documentação específica para a realização do procedimento em que Íris estava sendo submetida. A perita Paula Lamounier contou que, na clínica, abaixo de uma maca, dentro de um balde, havia diversos itens que não estavam claros se haviam sido utilizados no procedimento. Os materiais foram recolhidos e após avaliação, foram detectados vestígios de sangue e fluídos corporais de Íris, comprovando que aqueles materiais haviam sido utilizados no procedimento. Conforme o delegado Marcelo Nunes, a biomédica Lorena Marcondes agiu como se fosse dois médicos. “Injetou quantidade absurda de anestésico que levou a intoxicação da paciente, agiu como se fosse anestesista. Fez incisões profundas que causaram gravíssima hemorragia. Não é qualquer médico que faz esse tipo de procedimento. Tamanha foi a agressão que ela sofreu que veio a óbito”. Ocultação de provas O delegado regional da Polícia Civil, Flávio Tadeu Destro, afirmou que toda a cena do crime foi alterada pelos funcionários da clínica, na intenção de ocultar provas e materiais que pudessem servir para as investigações. "Temos imagens dos funcionários da clínica deixando o local com sacos pretos retirados da clínica para serem escondidos, ocultando provas. Temos imagens de veículos entrando no estacionamento para recolher estes materiais. Não restam dúvidas do crime", ️concluiu. Sobre os funcionários da clínica, o delegado explicou que a auxiliar da biomédica, Ariele Cristina de Almeida Cardoso, irá responder por homicídio simples. Outra profissional, que também atuou como auxiliar da biomédica no procedimento, também irá responder por homicídio simples. O nome dela completo não foi divulgado. Os demais funcionários da clínica irão responder por fraude processual. Os nomes não foram divulgados. O g1 não conseguiu encontrar a defesa deles. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Pitbull parte para cima de menina de 4 anos, que não fica ferida em MG; 'Foi um susto terrível', diz pai ENEM 2023: locais de prova são divulgados; veja como consultar ???? Siga as redes sociais do g1 Centro-Oeste MG: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Centro-Oeste MG Initial plugin text VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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