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Desvio de mais de R$ 600 mil de escola estadual de Uberlândia é investigado

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Desvio de mais de R$ 600 mil de escola estadual de Uberlândia é investigado

A suspeita é que o desvio de R$ 634.375,85 teria o envolvimento de uma servidora da instituição. Ela alega que foi vítima de fraude e ameaças durante um ano. Fachada da Escola Estadual Enéias Vasconcelos, em Uberlândia. Google Street View/Reprodução O desvio de mais de R$ 600 mil da Escola Estadual Enéias Vasconcelos, em Uberlândia, é investigado pela Polícia Civil. A diretora foi exonerada do cargo cerca de um mês após registrar boletim de ocorrência alegando ser vítima de fraude. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segundo a diretora, ela perdeu R$ 346.007,69 de contas bancárias pessoais e R$ 634.375,85 vinculados à conta jurídica da escola. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) afirmou que, assim que ficou ciente do caso, enviou a equipe do Serviço de Inspeção até a unidade escolar, para apurar o "sumiço" do dinheiro das contas da escola, que vinha ocorrendo já há um ano. A pasta afirmou, ainda, que investiga o caso para apurar quais medidas administrativas serão aplicadas. Leia a nota completa abaixo. A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o caso. O órgão afirmou que a investigação segue em andamento e outras informações serão repassadas em momento oportuno. O que alega a servidora Segundo o boletim de ocorrência, a diretora compareceu a uma unidade policial em Uberlândia antes de ser exonerada, em abril de 2024, afirmando que foi vítima de fraudes cometidas por um grupo de estelionatários durante mais de um ano, desde março de 2023. Ela contou aos policiais que, ainda em 2023, recebeu uma ligação de uma suposta editora que ofereceu serviços de publicidade através do telefone fixo da escola. Imaginando ser uma empresa idônea, a servidora contratou os serviços da editora mediante um contrato com mensalidades de R$ 350. De acordo com ela, nenhuma mensalidade foi paga. No entanto, ela não afirmou quais serviços foram oferecidos pela empresa. A diretora afirmou que pouco tempo depois recebeu outra ligação, novamente pelo telefone da escola, de uma representante de um suposto Cartório de Precatórios e Protestos. Na ligação, ela foi informada de uma dívida cartorária relacionada a contratação dos serviços e que seria necessário pagar uma taxa de distrato. A servidora fez as transferências solicitadas via pix, retirando valores de contas pessoais, totalizando, inicialmente, R$ 2.520. Grupo envolvido em furto em clínica de hospital particular é identificado Loja Verdão Mania é assaltada; bandido levou mochilas, roupas e bandeiras Homem compra R$ 8 mil em defensivos agrícolas e é roubado em seguida Ainda conforme a ocorrência, após realizar o pagamentos, ela recebeu outro contato da falsa empresa, com alegações de que o departamento jurídico não havia recebido documentos da servidora e que, por isso, era necessário o pagamento de mais uma quantia de R$ 4 mil, que foi transferida. Todas as cobranças foram efetuadas entre os dias 2 e 3 de março de 2023. Contudo, no dia 7 de março, a servidora recebeu novo contato, desta vez afirmando que a cobrança já estava tramitando no Fórum da comarca de São Paulo e que seria necessário pagamentos de novas taxas judiciais, somando a quantia de R$ 7.443,48. Ao longo de um ano, a servidora afirma que voltou a receber diversas alegações e cobranças de taxas judiciais e advocatícias, com mensagens em tons ameaçadores. Ela chegou a receber ligações de um contato que dizia ser funcionário do setor de restituições do Banco Central do Brasil (BCB). Temendo perder o cargo comissionado, como também ser submetida a processos judiciais, ela diz que seguiu todas as orientações dos golpistas por se sentir coagida. Á Polícia Militar, ela afirmou que começou a suspeitar da fraude em dezembro de 2023, quando entrou em contato com a ouvidoria do Banco Central, e foi informada que as cobranças recebidas não estavam registradas no órgão. Em seguida, ela fez contato com o Fórum da comarca de São Paulo e também foi informada que as cobranças eram duvidosas. Segundo ela, R$ 346.007,69 foram retirados de contas de pessoa física para transferências aos falsários, assim como o valor de R$ 634.375,85 vinculados a conta da escola. O g1 tentou contato com a diretora, que afirmou não ter nenhuma declaração a dar no momento. Polícia Civil investiga servidora em caso de desvio em escola estadual O que diz a SEE-MG "Sobre a situação relatada na Escola Estadual Enéias Vasconcelos, em Uberlândia, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Uberlândia, assim que ficou ciente, enviou a equipe do Serviço de Inspeção até a unidade escolar, para apurar informações e levantar dados para o relatório de inspeção. A servidora sob suspeita foi exonerada do cargo de direção escolar em 9 de maio. É importante destacar que o cargo comissionado de Diretor de Escola Estadual é de livre nomeação e exoneração, conforme a legislação vigente. O caso também está sendo analisado pelo Núcleo de Correição Administrativa (Nucad) da SEE/MG, para análise das medidas administrativas cabíveis. A SEE/MG destaca que não tolera quaisquer desvios de conduta por parte de seus servidores, os quais são investigados com rigor, respeitando os princípios da ampla defesa e do contraditório, que são garantidos por Lei. O caso também está sob a investigação dos órgãos competentes." ???? Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região ???? Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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