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Entenda como seria o esquema de internação compulsória que a cigana apontada como mandante do 'crime do brigadeirão' é suspeita de armar contra o ex-marido

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Entenda como seria o esquema de internação compulsória que a cigana apontada como mandante do 'crime do brigadeirão' é suspeita de armar contra o ex-marido

Suyany Breschak é suspeita de mandar internar o ex-companheiro em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos em Minas Gerais. O caso foi registrado em 2022 e o inquérito ainda não foi concluído, pois a mulher não foi encontrada. Suyany Breschak como 'Cigana Esmeralda' e ao ser presa Reprodução e TV Globo Suyany Breschak, apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como a mandante do "crime do brigadeirão", pode responder por sequestro por tentar internar o ex-marido, Orlando Ianoviche, e a esposa dele à força em uma instituição para dependentes químicos em Monte Carmelo, no Triângulo Mineiro. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o inquérito do caso tramita na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia. A investigação não foi concluído ainda, pois Suyany não foi localizada. Com a localização e prisão dela, agora, a Delegacia de Uberlândia enviará uma carta precatória para que ela seja ouvida e, em seguida, o inquérito seja concluído e remetido ao Poder Judiciário. O g1 preparou um material com as principais informações sobre o caso, retiradas do boletim de ocorrência obtidos pela reportagem. Veja abaixo tudo o que se sabe e o que falta saber: Como o esquema de internação começou? Qual era o plano? Como aconteceu a abordagem? Como o casal 'escapou' da internação? O que foi exigido para a liberação? Quem eram os envolvidos? Por que Suyany ainda não respondeu pelo crime? Como Suyany Breschak começou o esquema de internação? Segundo o BO, Suyany entrou em contato com o filho do responsável por uma clínica de reabilitação de Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, no dia em que Orlando e a atual esposa dele chegariam em Uberlândia de uma viagem à São Paulo. Neste contato, Suyany se identificou como a mãe de Orlando e solicitou as internações compulsórias do suposto filho e da nora, naquele dia, às 23h. Ela enviou fotos do casal e do documento de identidade da mãe de Orlando, como forma de "provar" que era ela a contratante do serviço. Ainda no primeiro contato, Suyany afirmou aos responsáveis que o casal era perigoso, que andavam armados e que, por este motivo, os responsáveis pela internação deveriam ter cuidado. Qual era o plano? De acordo com a PM, após a ligação de Suyany, os responsáveis pela clínica organizaram nove pessoas em duas equipes para realizar a abordagem em dois carros que se dirigiram para Uberlândia. Um décimo homem, que já estava em Uberlândia, foi enviado para ficar em frente ao aeroporto para avisar a equipe quando o casal deixasse o local. O grupo, então, armaria uma emboscada para pegá-los. Como aconteceu a abordagem? Depois de avisado, o grupo seguiu o casal, que parou em um posto de combustíveis, na BR-050. Quando Orlando entrou na loja de conveniência, quatro homens foram até ele e o levaram até o carro. A esposa dele, que ficou no carro, também foi abordada. Os pertences do casal, incluindo malas, joias, celulares e cartões de crédito foram "confiscados" pelos homens. Ainda no posto, o grupo questionou o casal se eles tinham problemas com drogas, o que foi negado pelos dois. Posteriormente, o responsável pela internação disse para a polícia que estranhou a aparência do casal, pois estavam limpos e arrumados, e não "pareciam" dependentes químicos. Como o casal 'escapou' da internação? Ao estranharem a condição do casal, o grupo decidiu ir para a casa de um dos homens, ainda em Uberlândia, antes de seguir para a clínica. No local, o casal esclareceu que a mãe de Orlando não deu a ordem para a internação, depois que ele conseguiu ligar para a mãe, que aguardava o casal para jantar em Uberaba. Ainda de acordo com a ocorrência, os homens mostraram o número de telefone do qual receberam a ligação. Orlando, então, reconheceu o contato de Suyany. O homem também mostrou para o grupo diversos boletins de ocorrência em que Suyany figurava como agressora do casal, além de ameaças feitas por ela via WhatsApp. Assim, os funcionários da clínica devolveram os pertences do casal. PM dá tiros de borracha em homem dentro de ambulância em MG: 'Quer mais?'; VÍDEO Ciclista atingida por trem ao posar para selfie pode ter sentido impacto de cerca de 300 kg O que foi exigido para a liberação? Conforme relato do grupo à PM, foi combinado com Suyany o pagamento de R$ 4.600 pelo serviço. Inicialmente, R$ 1 mil foram pagos diretamente na conta do filho do responsável pela clínica. Como ainda precisavam receber R$ 3.600, o responsável pela abordagem cobrou o valor de Orlando. No entanto, o homem conseguiu pagar R$ 2 mil. Antes de liberar o casal, os homens obrigaram Orlando a gravar um vídeo em que ele declarava que estava bem e que o grupo era de pessoas de bem e que não o haviam machucado. Os homens teriam dito, ainda, que se Orlando entrasse em contato com a polícia, eles o "pegariam" e o internariam. Quem eram os envolvidos? Além de Suyany, segundo Polícia Militar, estavam envolvidos no caso dez homens. O informante no Aeroporto de Uberlândia, os quatro homens que abordaram Orlando na loja de conveniência, e cinco homens que também estiveram no posto. Dentre os dez homens, estavam pai e filho que receberam as ordens de Suyany e são responsáveis pela clínica de reabilitação e outros oito "voluntários" chamados por eles para ajudar na internação do casal. Cinco destes homens eram internos da clínica à época, um era ex-interno e outro era preparador físico estagiário do estabelecimento. O décimo homem, o que fora enviado para o Aeroporto de Uberlândia, não tinha sido encontrado até o momento em que o BO foi encerrado. Por que Suyany ainda não respondeu pelo crime? Segundo a Polícia Civil, o inquérito do caso tramita na 2ª Delegacia de Polícia e não foi concluído, pois Suyany não foi localizada após o crime. Com a prisão dela, diante do "crime do brigadeirão", a Delegacia vai enviar uma carta precatória para que ela seja ouvida e, em seguida, concluirá o inquérito e o remeterá ao Poder Judiciário. Entenda o 'caso do brigadeirão' Suyany Breschak e Júlia Cathermol Reprodução/TV Globo O corpo do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond foi encontrado em um apartamento no Rio de Janeiro no dia 20 de maio. Júlia Cathermol, namorada da vítima, foi presa suspeita de ter cometido o assassinato com um brigadeirão envenenado. O delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo), declarou nesta quarta-feira (5) que considera Suyany Breschak a mandante do crime do brigadeirão. A jovem, que se apresenta como cigana, está presa desde o dia 29. A defesa de Suyany nega. Buss também explicou sobre um suposto plano a fim de afastar Júlia do então namorado Jean, para que a psicóloga fosse morar com Ormond. Segundo o delegado, Júlia teria dito a Jean que aceitou uma proposta para ser babá, por 1 mês, dos filhos de uma tal de Natália. Natália, de acordo com análises preliminares, é Suyany. A “cigana” teria mandado fotos dos próprios filhos para Júlia, para que a psicóloga as encaminhasse a Jean como prova do “serviço”. Por 1 mês como babá, Júlia receberia R$ 11 mil. ???? Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Suspeita de dar brigadeirão envenenado a empresário se entrega em delegacia do Rio ???? Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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