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Justiça mantém prisão preventiva de mulher acusada de stalking contra médico em MG

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Justiça mantém prisão preventiva de mulher acusada de stalking contra médico em MG

Kawara Walch está presa desde o dia 8 de maio. Segundo o médico, a suspeita chegou a enviar mais de 1.300 mensagens e fazer mais de 500 ligações para ele em um único dia. Médico foi alvo de stalking praticado por Kawara Welch Montagem/g1 A prisão preventiva de Kawara Welch, artista plástica de 23 anos, acusada de stalking contra um médico, foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta terça-feira (21). A mulher está presa desde 8 de maio. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segundo o advogado da acusada, Jean Fillipe Alves, a defesa apresentará um pedido de habeas corpus em breve. A defesa não informou quando o pedido de revogação da prisão foi solicitado. O que diz o processo De acordo com o processo, a defesa alegou, em síntese, que "não estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva e que esta não guarda contemporaneidade com os fatos." Ou seja, a defesa alegou que não há motivos suficientes para a prisão preventiva, como exige o artigo 312 do Código de Processo Penal (CPP), que dispõe que a prisão preventiva poderá ser decretada: para garantia da ordem pública; por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal; quando houver prova de existência do crime e indícios suficientes da autoria. No pedido de revogação apresentado, a defesa também requereu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas ou por prisão domiciliar, em razão do estado de saúde da mulher. Também foi pedido que os celulares apreendidos fossem devolvidos e que fosse expedido um ofício para que o plano de saúde informasse as consultas de Kawara com o médico. Todos os pedidos foram indeferidos, uma vez que: medidas cautelares foram aplicadas anteriormente, mas descumpridas por Kawara; os celulares não serão devolvidos, pois constituem instrumento do crime e também meio de prova, visto que as partes, eventualmente, podem até requerer algum tipo de perícia; Kawara pode, por conta própria (mediante procurador), requerer os dados do plano de saúde, não havendo necessidade de intervenção judicial. "Diante de reiterados descumprimentos de medidas protetivas e com a escalada da conduta da suspeita, passando para delito, em tese, mais violento, a decretação da prisão preventiva se mostrou absolutamente necessária", afirmou a decisão. Relembre Kawara Welch era considerada foragida desde março de 2023 e foi presa no início de maio de 2024 pelo crime de stalking. O stalking é quando uma pessoa persegue outra, pessoalmente ou por qualquer outro meio, como telefonemas e mensagens. A pena varia de seis meses a dois anos de prisão. ‘Tinha momentos de horrores’, diz médico que sofreu stalking por cinco anos Segundo o médico, ele conheceu Kawara em 2018, quando a atendeu e ela apresentava problemas de depressão. Depois de outros dois atendimentos, a mulher procurou a clínica onde o médico trabalha e o stalking começou a ganhar força. Em entrevista ao Fantástico, o médico contou que Kawara constantemente enviava fotos perturbadoras, com lençóis e cordas amarrados no pescoço, além de mandar mensagens se despedindo dele. "Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Eu troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil. Ela tinha uma facilidade incrível em achar meu número novo", afirmou o médico. De acordo com o advogado da acusada, Jean Fillipe Alves, existem provas de que a mulher e o médico tiveram um relacionamento, que foi descoberto pela esposa dele. "Temos um arcabouço de provas que mostra a evidente relação dos dois. Ela não consegue ficar longe dele porque ele sempre vai atrás dela, dizendo que a ama e colocando a família como impedimento para eles ficarem juntos", disse o advogado. No entanto, o homem nega qualquer relação entre eles. “Nós acreditamos não houve esse relacionamento. E, mesmo se houvesse, não justifica de forma alguma esse tipo de ação, esse tipo de conduta da Kawara”, afirmou o delegado Rafael Faria. Mulher presa por perseguir médico em MG teve mais de 40 ocorrências registradas contra ela Mulher é presa por stalking após perseguir médico durante 5 anos em MG Babá é presa após agredir e deixar criança presa em geladeira em Uberlândia Ainda conforme o médico, Kawara tentou ser atendida por ele na clínica, mas o médico pediu à direção do hospital para que outro profissional a atendesse. Com isso, as ameaças aumentaram. Nas mensagens a suspeita dizia que iria contar para a família do médico sobre o relacionamento que eles tinham, além de ligar constantemente para a mulher e o filho de 8 anos dele. Não satisfeita em enviar mais de mil mensagens diárias à vítima, Kawara começou a persegui-lo nas ruas. De acordo com ele, em 2022, a mulher invadiu o consultório onde uma paciente era atendida, e houve troca de agressões com a esposa dele. Um ano depois, mais um ataque ocorreu no mesmo local, com xingamentos e acusação de roubo, o que gerou mais um registro de ocorrência. Na época, a suspeita foi presa, mas ficou apenas uma semana na prisão e foi liberada após pagar fiança de R$ 3,5 mil e passou a responder ao processo em liberdade. Após o episódio, a mulher fugiu, mas continuou com as ameaças e ligações e estava foragida desde então. Em março de 2023, a Justiça determinou a prisão preventiva dela por voltar a descumprir as medidas cautelares. Kawara ficou mais de um ano foragida até ser presa no início de maio, numa faculdade em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde estudava nutrição. "A defesa nunca teve a oportunidade de se explicar de maneira devida. Em outra oportunidade foi determinado que houvesse uma acariação onde eles fossem colocados cara a cara, o que nunca aconteceu. A própria Kawara disse que prefere ficar presa do que prejudicar o médico e por isso resguarda muitas provas contra ele", afirmou o advogado de Kawara. O inquérito da Polícia Civil concluiu que, se condenada, Kawara Welch pode responder pelos crimes de perseguição, descumprimento das medidas impostas pela justiça e roubo. ???? Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Stalking: como identificar e o que fazer quando se é vítima de perseguição ???? Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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