Joyce Dornelas participava da defesa de um projeto a favor do acompanhamento integral de alunos com transtornos de aprendizagem. Ela disse que gravava uma entrevista de Abatênio Marquez (PP), quando ele teria a empurrado. Parlamentar diz que tudo é 'armação' e que a 'cena é mentira'. Mãe diz que foi empurrada por vereador na Câmara de Uberlândia
Uma confusão foi registrada na Câmara dos Vereadores de Uberlândia na tarde de quinta-feira (6). Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um grupo de pessoas, entre elas o vereador Abatênio Marquez (PP) e Joyce Dornelas, mãe de duas crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que afirma ter sido empurrada pelo parlamentar enquanto gravava uma entrevista dele para um veículo de comunicação.
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"Estávamos acompanhando uma entrevista e ele se incomodou com a minha presença, porque eu estava ali para defender uma causa, que é um direito meu, de todas as mães atípicas e, principalmente, dos nossos filhos", afirmou Joyce.
Em vídeo publicado em uma rede social social, Marquez disse que as alegações contra ele são mentirosas.
"Hoje armaram aqui na Câmara uma cena que é toda mentira. Tudo mentira. Eu quero deixar aqui um desafio a esses que querem me acusar de mentira: achem uma imagem de que eu encostei a mão em uma pessoa, homem ou mulher aqui na Câmara, e eu renuncio o meu mandato e largo a política. Esta é a prática da esquerda: manipular, mentir, distorcer e enganar. Não agredi ninguém, pelo contrário, fui ameaçado e insultado. Esta cena da mulher deitada foi bem mais tarde e eu nem na Câmara Municipal me encontrava. Houve também a exploração indevida de imagem de criança. Já estou tomando todas as medidas judiciais cabíveis", disse o vereador.
O g1 procurou a Câmara Municipal, mas a assessoria informou que não se pronunciará a respeito do caso.
Projeto de Lei pede acompanhamento integral de alunos com transtornos de aprendizagem
Joyce Dornelas disse que foi convidada pelo vereador Ronaldo Tannús (DC) para participar da defesa do Projeto de Lei N°. 1539/2024, que institui à política municipal o acompanhamento escolar integral de alunos com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), altas habilidades ou outros transtornos de aprendizagem.
O projeto recebeu parecer contrário da Comissão de Legislação e Justiça por inconstitucionalidade e foi rejeitado por 13 votos contrários e 13 ausências. Para que o parecer contrário fosse derrubado, eram necessários 18 votos.
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Câmara de Uberlândia/Divulgação
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Publicada por: RBSYS