Ronald Roland foi preso em São Paulo na terça-feira (2) após a mulher dele publicar a localização do restaurante onde almoçavam no Instagram. Ele era procurado pela Interpol e apontado como responsável por lavar dinheiro de uma organização ligada ao tráfico de drogas. Mansão de R$ 2,5 milhões e festas luxuosas em MG: procurado pela Interpol é preso pela PF
Mansão avaliada em R$ 2,5 milhões em condomínio de elite, e carros e festas luxuosos. A vida Ronald Roland que levava em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi o que desencadeou a operação "Terra Fértil" da Polícia Federal (PF) e que terminou na prisão dele e de outras sete pessoas.
O objetivo da operação era descapitalizar a organização criminosa da qual Roland faz parte. Segundo a PF, o grupo atua no tráfico internacional de drogas, além de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade material e ideológica.
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Vida de luxo
Mansão avaliada em R$ 2,5 milhões - ronald roland uberlandia
Polícia Federal/Reprodução
O Delegado responsável pelo caso, Felipe Garcia, explicou que foi a vida de luxo que levou a Polícia Federal a investigar a organização.
"Ele começou a realizar diversas festas, eventos com carros de luxo e começou a levantar a suspeita dos moradores locais. Começamos a investigar, então, a empresa na qual o imóvel estava registrado", disse o delegado.
A empresa em questão colaborava na lavagem de mais de R$ 5 bilhões realizada durante cinco anos pela organização criminosa. Apesar de movimentar milhões de reais, um dos sócios chegou a receber auxílio emergencial durante a pandemia, o que não condizia com a quantidade de dinheiro recebido mensalmente pela empresa.
"A empresa movimentava centenas de milhões de reais, mas não tinha empregados, não tinha uma sede. Além dessa, haviam outras empresas relacionadas aos investigados", afirmou Garcia.
De acordo com o delegado, as empresas eram um meio de explicar a chegada de dinheiro pelo tráfico internacional de drogas. Após movimentações financeiras para as empresas de fachadas, o dinheiro era desviado para outras companhias de criptomoedas e de atividades que não tinham relação com o ramo de negócio.
A operação
A quadrilha criava empresas de fachada para movimentar dinheiro e adquirir itens de luxo
Polícia Federal/Divulgação
Ao todo, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas em sete estados do Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Goiás.
Na cidade do Triângulo Mineiro foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
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Ronald Roland
Ronald Roland apresentava hematomas no rosto no momento da prisão por procedimentos estéticos
Polícia Federal/Reprodução
Ronald Roland já foi investigado em outras ocasiões e há suspeitas de que ele enviava cocaína para países das Américas do Sul e Central, com destaque para remessas a violentos Cartéis Mexicanos.
Ele era foragido da Operação Flak, da PF em Tocantins, que investiga uma quadrilha que usava aeronaves e um submarino no tráfico internacional de cocaína.
Roland foi localizado após sua mulher colocar no Instagram o local onde almoçavam, o restaurante Uru Mar y Parrilla, na Zona Leste de São Paulo. Ele foi levado para a carceragem da Polícia Federal, na Lapa, Zona Oeste do município paulista.
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Publicada por: RBSYS