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Morte de gata que ficou internada na Hospital Veterinário da UFU gera embate entre clínica e tutora

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Morte de gata que ficou internada na Hospital Veterinário da UFU gera embate entre clínica e tutora

A tutora alega que a gata saiu com queimaduras que não existiam quando chegou ao local, por onde ficou cinco dias. A unidade nega a versão. gata vitória hc ufu tutora uberlândia Reprodução/Arquivo pessoal A morte de uma gata que passou por tratamento no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) gerou discussão entre a instituição e a tutora, que alega que o animal não recebeu o tratamento adequado no local. O Hospital Veterinário nega a versão da tutora Juliana Gontijo em relação à morte da gata Vitória e diz que "não houve negligência nem omissão". Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Na quinta-feira (21), Juliana disse que foi buscar o animal depois dos médicos terem sugerido eutanasiar Vitória, mesmo ela estando com os exames normais. Ainda conforme relatos da tutora, a gata foi entregue em uma caixa coberta com uma manta e com diversas partes da pele solta devido a queimaduras que não existiam antes dela ser deixada na clínica. "Meu erro foi ter olhado ela só quando deixei o hospital, jamais imaginei que eles me entregariam ela daquela forma", contou a tutora. Resgate Vitória foi resgatada por Juliana no dia 15 de março em uma oficina. A tutora ficou sabendo da história da gata atropelada em um grupo de protetores. Preocupada com a situação, entrou em contato com o estabelecimento para saber se o animal estava se alimentando e, ao saber que não, decidiu comprar ração e levar para o bichinho. Quando chegou na oficina, Juliana viu que Vitória estava com o olho para fora e com a mandíbula quebrada, motivo pelo qual não conseguia se alimentar. A tutora, então, levou a gata para o Hospital Veterinário da UFU, para que recebesse o atendimento necessário. Atendimento no Hospital Veterinário No dia seguinte, 16 de março, Juliana chegou ao Hospital Veterinário com Vitória para que ela fosse internada devido ao atropelamento. "O estado dela não era bom, mas não chegava nem perto de como ela estava quando eu a busquei", relembra. Cinco dias após a internação, Juliana disse ter recebido um comunicado dos veterinários que Vitória deveria ser eutanasiada porque suas patas estavam necrosando. A tutora contou ainda que nos dias anteriores a gatinha estava bem e se recuperando, o que não justificaria o procedimento. "No mesmo dia eu fui buscar ela, cheguei 8h30 e saí 10h30. Eles não queriam me entregar ela sem a presença da médica responsável, mas ninguém a encontrava, sendo que, quando eu cheguei, ela estava lá. Comecei a ficar nervosa e, depois de algum tempo esperando, pedi para um rapaz me mostrar a Vitória porque eu tinha medo que eles eutanasiassem ela e me dissessem que ela não resistiu". Juliana contou que, quando a veterinária responsável pelo caso apareceu, pediu que ela assinasse um termo alegando que estava retirando o animal da unidade mesmo sem a alta. "Eu falei para ela colocar no termo que eu estava retirando ela, porque eles queriam eutanasiar ela. Em seguida a veterinária me disse que não existia um termo assim e depois um outro veterinário trouxe a Vitória dentro de uma caixinha coberta com uma manta". Retorno à UFU Atenção, imagens fortes! g1 A gata foi levada ao Hospital Veterinário com um ferimento no olho em decorrência de um atropelamento Reprodução/Arquivo Pessoal Depois de deixar o Hospital Veterinário, Juliana contou que abriu a caixa para ver o estado de Vitória e, que ao perceber a gravidade em que ela se encontrava, com diversas queimaduras e a pele solta, a tutora retornou à clínica. "Eu tava com muita raiva e disse para a veterinária que agora eu havia entendido porque eles não queriam me entregar ela, para que eu não visse o que eles haviam feito. Em seguida uma professora que fica na unidade veio até mim e me acusou de já ter levado a Vitória para lá naquela situação, com a pele toda queimada e solta". Após retornar para casa, Juliana disse que levou Vitória para receber novo atendimento veterinário, onde foi constatado que os exames estavam normais. "Como a UFU queria eutanasiar um gato saudável?" Vitória, porém, não resistiu e morreu 4 horas depois de deixar a clínica, na quinta (21). O que diz o Hospital Veterinário O g1 entrou em contato com o Hospital Veterinário da UFU. Em nota, eles disseram que em nenhum momento foi constatado a presença de queimaduras na gatinha. Leia a nota completa. “Durante a permanência do animal no Hospital Veterinário em nenhum momento houve constatação de queimadura. As lesões imputadas como queimaduras não são queimaduras. São alterações decorrentes de baixo fluxo sanguíneo que iniciam nas extremidades (patas) e progridem para o restante da pele causadas por problemas no coração. A gata foi admitida, inclusive na UTI, e recebeu todos os tratamentos conforme suas necessidades clínicas. Não houve negligência nem omissão. A gata foi prontamente atendida desde a internação no Pronto-Socorro até a UTI. O animal recebeu tratamentos específicos para traumatismo grave, infecção generalizada (septicemia) e instabilidade hemodinâmica (insuficiência cardíaca). Como o quadro clínico se mostrou irreversível, a equipe propôs a eutanásia. A sugestão de eutanásia teve como objetivo aliviar o sofrimento da gata, impossível de ser obtido por outros tratamentos." LEIA TAMBÉM: RELEMBRE O CASO: Absolvido em júri popular, Jorge Marra vai a novo julgamento pela morte de ex-vereador de Patrocínio UBERABA: Drone de R$ 200 mil roubado por grupo armado é encontrado em serralheria em MG POLÍTICA: Após depor sobre áudios vazados, Cid é preso por descumprimento de medidas e obstrução de Justiça ???? Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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