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Quem é o homem preso investigado por estuprar mulher no DF, gravar ato e enviar para a mãe da vítima

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Quem é o homem preso investigado por estuprar mulher no DF, gravar ato e enviar para a mãe da vítima

Edilberto Henrique Fortes foi preso em Uberlândia na terça-feira (3) e deu entrada no Presídio Professor Jacy de Assis na quinta (4). Nas redes sociais ele atacava mulheres e dizia que gostava de sexo. Henrique Fortes é investigado por estuprar, gravar o ato e chantagear a vítima Redes Sociais/Reprodução O homem preso e investigado por estuprar, gravar o ato e chantagear a vítima é Edilberto Henrique Fortes. O crime, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, teria acontecido em fevereiro, na região do Núcleo Bandeirante (DF). Ele se apresentava nas redes sociais apenas como Henrique Fortes e diz ser natural de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, mas vivia na cidade vizinha de Uberlândia. Ele alegou estar no Distrito Federal a trabalho na época do crime. Em nota, a defesa dele informou que "os fatos veiculados serão esclarecidos durante a investigação e tramitação processual". Veja abaixo a íntegra. Henrique Fortes em foto postada nas redes sociais. Rede Social Segundo publicação em uma rede social, Fortes trabalhava como diretor de comunicação. No ambiente digital, ele fazia posts com discurso de ódio contra as mulheres. Suspeito de estupro no DF fazia ataques a mulheres nas redes sociais Reprodução Em outra publicação, ele escreve frases desconexas e termina o texto afirmando que gostava de sexo. "Cara, na moral? EU CURTO SEXO", afirma a publicação Reprodução Leia também: Como coaches da 'redpill' atraem adeptos na esteira da crise da masculinidade ‘Machosfera’: o que prega o movimento machista que cresce nas redes sociais e virou caso de polícia Na publicação seguinte, ele afirma que mulheres que não "sabem fazer seu papel e merecem sofrer." Postagem de suspeito de estupro é de 15 de março, pouco mais de um mês depois do crime Reprodução Ao g1, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) informou que Edilberto Henrique Fortes Coelho passou por audiência de custódia em Uberlândia. "A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPE-MG) atuou na referida audiência. No entanto, ele ainda não foi denunciado no Distrito Federal. Caso ocorra a denúncia e ele não constitua advogado, a DPDF atuará em sua defesa". A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), que informou que Fortes deu entrada no Presídio Professor Jacy de Assis na quinta-feira (4), onde permanece à disposição da Justiça. O que diz a defesa "O escritório Passos & Vasconcelos, diante das notícias divulgadas pela imprensa, em relação ao Sr. Edilberto Henrique vem esclarecer que os fatos veiculados serão esclarecidos durante a investigação e tramitação processual. Destaca-se que o custodiado preserva ainda seu direito constitucional da presunção de inocência. Por respeito aos familiares das partes envolvidas, à ética profissional e, sobretudo, em respeito ao princípio do devido processo legal, reservamos assim o direito de resposta quando se fizer necessário." O crime De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, após cometer o estupro em fevereiro, Henrique Fortes ainda teria filmado a violência sexual e enviado as imagens para a mãe da vítima, além de ameaçar divulgar o vídeo para tentar impedir qualquer denúncia. As investigações revelaram um plano meticuloso arquitetado pelo autor do crime. Se passando por empresário em Brasília a negócios, ele conheceu a vítima em seu local de trabalho. No dia 13 de fevereiro de 2024, a convidou para jantar e a buscou em sua residência. Na ocasião, estava acompanhado de uma adolescente que se apresentou como sua funcionária. ???? Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Alegando a necessidade de deixar a adolescente no hotel, o autor convenceu a vítima a acompanhá-lo. No local, a conduziu para seu quarto, onde a agrediu fisicamente, a despiu à força e consumou o ato sexual mediante violência física. A adolescente, simulando ser funcionária do autor, presenciou todo o crime. Durante os abusos, o autor registrou o crime em vídeo e passou a assediá-la diariamente, com o intuito de subjugá-la e impedi-la de denunciar o crime. Em 26 de fevereiro de 2024, se aproximou da mãe da vítima e, se apresentando como seu namorado, obteve seu número de celular e enviou o vídeo do estupro. Ainda de acordo com a Polícia Civil de DF, o suspeito já havia sido preso, em 19 de fevereiro deste ano, por injúria racial contra duas mulheres, mas foi solto dois dias depois, após audiência de custódia. Machosfera: o que é o movimento machista das redes sociais que virou caso de polícia LEIA TAMBÉM: CRIME: Estelionatário com cheques clonados tenta fugir da PM, invade praças, bate em veículos e ameaça se lançar de carro em movimento ACIDENTE: Três morrem após motorista perder controle do carro e bater de frente com outro na MG-428 RECAPTURADOS: Após 50 dias, PF e PRF recapturam no Pará foragidos da penitenciária federal de Mossoró ???? Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter ???? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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